Os eleitores de Santa Catarina vão às urnas neste domingo (7) para votar em dois senadores. Nesta disputa, 13 candidatos concorrem às vagas para ocuparem o cargo ao longo dos próximos oito anos – o senador Dário Berger (MDB) permanece até 2022.

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Confira um pouco mais sobre cada um dos candidatos na lista abaixo (por ordem alfabética):

Diego Mezzogiorno (REDE)

Paulista de nascença e neto de imigrantes italianos, Diego Mezzogiorno é formado em Administração Hoteleira. Mora em SC há uma década e meia e já foi filiado ao PSDB, quando quase lançou candidatura para deputado. Deixou o partido para acompanhar a criação do Rede. Elenca como prioridade uma agenda de internacionalização de SC.

“Quero ser um senador reformista”, afirma o candidato ao senado Diego Mezzogiorno (Rede)

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Vídeo: confira as principais propostas de Diego Mezzogiorno, candidato ao Senado pela Rede

Esperidião Amin (PP)

Esperidião Amin (PP) tem 70 anos e é natural de Florianópolis. Atualmente, está no segundo mandato como deputado federal e tem extenso currículo na política catarinense. Já foi senador, governador por duas vezes e prefeito da Capital por duas vezes. Deposita na experiência que acumulou como gestor político a esperança para conquistar os votos que irão lhe dar mais oito anos na política.

“O Senado é a missão à qual dedicarei mais capricho”, afirma o candidato Esperidião Amin (PP)

Vídeo: confira as principais propostas de Esperidião Amin, candidato ao Senado pelo PP

Ideli Salvatti (PT)

Ideli passou os últimos dois anos afastada presencialmente de Santa Catarina durante o período em que cumpria a missão como assessora na Organização dos Estados Americanos (OEA), que tem sede em Washington (EUA). A volta à política partidária, conta a petista, foi motivada pela vontade de reerguer o país e, consecutivamente, o Estado.

“Precisamos colocar o Brasil para crescer”, afirma a candidata ao Senado Ideli Salvatti (PT)

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Vídeo: confira as principais propostas de Ideli Salvatti, candidata ao Senado pelo PT

Jorginho Mello (PR)

Jorginho Mello (PR) fez carreira dentro da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Em 1994, foi eleito para o primeiro mandato, assumindo uma cadeira na Casa em 1995. Conseguiu se reeleger por três vezes e, nas eleições de 2010, garantiu mandato de deputado federal. Em 2014, se reelegeu. Agora, chegou a flertar com a candidatura para governador, mas optou por concorrer pela primeira vez ao Senado Federal.

“Sou contra qualquer tipo de privilégio”, afirma o candidato ao Senado Jorginho Mello (PR)

Vídeo: confira as principais propostas de Jorginho Mello, candidato ao Senado pelo PR

Lédio Rosa (PT)

A seriedade de 35 anos de magistratura, como juiz e depois como desembargador, escondeu que ainda na juventude Lédio Rosa de Andrade foi da militância estudantil e ajudou a reconstruir a União Catarinense dos Estudantes após a ditadura. Já candidato a prefeito de Laguna, na época pelo PDT, abriu mão da política partidária quando passou, aos 23 anos, no concurso para ser juiz. Deixou os partidos de lado até este ano, quando há quatro meses, se filiou ao PT e decidiu concorrer ao Senado.

“O grande defeito da lei é o excesso de lei”, afirma o candidato ao Senado Lédio Rosa de Andrade (PT)

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Vídeo: confira as principais propostas de Lédio Rosa de Andrade, candidato ao Senado pelo PT

Lucas Esmeraldino (PSL)

Lucas de Souza Esmeraldino nasceu e começou a carreira política em Tubarão, no Sul de Santa Catarina. Vereador eleito pela cidade natal em 2012 e reeleito em 2016, Esmeraldino saiu do partido pelo qual se elegeu, o PSDB, e se filiou ao PSL. Se orgulha em falar que o convite para presidir a legenda no Estado veio do próprio presidenciável Jair Bolsonaro, com quem mantém contato. É da cartilha de propostas defendidas por Bolsonaro que Lucas tirou as prioridades que dão o tom da campanha ao Senado Federal.

“Me identifico muito com Jair Bolsonaro”, afirma o candidato ao Senado Lucas Esmeraldino (PSL)

Vídeo: confira as principais propostas de Lucas Esmeraldino, candidato ao Senado pelo PSL

Miriam Prochnow (REDE)

Engajada em causas sócio-ambientais por três décadas, Miriam Prochnow não disputa um cargo eletivo há oito anos. Esta será a primeira eleição da catarinense natural de Agrolândia, no Alto Vale do Itajaí, como filiada à Rede. A candidata traz no discurso de campanha o quão complexo é tratar de sustentabilidade no Estado e como pretende gerir o tema no Senado.

“Sustentabilidade hoje é um tema muito mais complexo”, afirma a candidata ao Senado Miriam Prochnow (Rede)

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Vídeo: confira as principais propostas de Miriam Prochnow, candidata ao Senado pela Rede

Paulo Bauer (PSDB)

Paulo Bauer busca um feito histórico nas eleições deste ano: a primeira reeleição de um senador catarinense. Político de longa data, Bauer, que atualmente é o líder da bancada do PSDB no Senado, chegou a ser pré-candidato ao governo do Estado, mas nas vésperas do início da campanha, oficializou a candidatura para senador. Agora, em plena campanha, encampa o discurso de que, se reeleito, não fará mais do mesmo.

“Vou à reeleição para fazer mais”, afirma o candidato ao Senado Paulo Bauer (PSDB)

Vídeo: confira as principais propostas de Paulo Bauer, candidato ao Senado pelo PSDB

Professor Antonio (PSOL)

Antônio Campos volta para a política partidária depois de um hiato de mais de uma década. Em 2000 foi eleito vereador por Maravilha e, dois anos mais tarde, chegou a tentar uma vaga na Assembléia Legislativa, mas sem sucesso. Na época era filiado ao PT, mas por entender que o partido não representava mais os ideais pelos quais luta, saiu da militância do partido e entrou na militância sindical, onde atuou até agora. No começo deste ano, oficializou a filiação ao PSOL e, atendendo ao pedido do partido, lançou a candidatura ao Senado.

“A reeleição fomenta a corrupção”, afirma o candidato ao senado Antônio Campos (PSOL)

Vídeo: confira as principais propostas de Antônio Campos, candidato ao Senado pelo PSOL

Professor Pedro Cabral (PSOL)

Aposentado como professor de Educação Artística, Pedro Cabral foi filiado ao PT há 18 anos atrás. Escolheu o PSOL por se identificar com os ideais de esquerda. Já pela nova legenda, passou a atuar efetivamente na política partidária em 2016, quando concorreu a uma das vagas na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Não chegou a se eleger, mas ficou como suplente. Agora, dois anos depois, aceitou o convite do PSOL para lançar candidatura do Senado e ajudar a fortalecer o partido em SC.

“Política é o que a gente faz quando ninguém está vendo”, afirma o candidato ao Senado Pedro Cabral (PSOL)

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Vídeo: confira as principais propostas de Pedro Cabral, candidato ao Senado pelo PSOL

Raimundo Colombo (PSD)

Governador de Santa Catarina até abril deste ano, Raimundo Colombo deixou a Casa D’Agronômica depois de dois mandatos seguidos para tentar uma cadeira no Senado Federal, em Brasília. A empreitada não é novidade para o lageano, que já foi eleito senador em 2006, mas ele mesmo garante que o Colombo de hoje é muito mais experiente do que o de 12 atrás e, com a visão de quem já esteve do outro lado da mesa, vai lutar para desburocratizar, principalmente, o repasse de recursos ao Estado.

“Me sinto mais preparado do que da outra vez”, afirma o candidato ao Senado Raimundo Colombo (PSD)

Vídeo: confira as principais propostas de Raimundo Colombo, candidato ao Senado pelo PSD

Ricardo Lautert (PSTU)

O professor Ricardo Lautert enfrenta a segunda eleição. Estreou em 2016, quando concorreu a uma vaga na Câmara de Vereadores de Joinville, onde mora e trabalha como professor. Representa a bandeira do PSTU e, assim como os correligionários, pauta a campanha no que o partido define como “chamado para a rebelião”, focado na tentativa de mudar o atual sistema político.

“Nossa candidatura é antissistema”, afirma o candidato ao Senado Ricardo Lautert (PSTU)

Vídeo: confira as principais propostas de Ricardo Lautert, candidato ao Senado pelo PSTU

Roberto Salum (PMN)

Roberto Salum passou por ao menos três partidos até chegar ao PMN, legenda que é filiado atualmente. Ficou conhecido não apenas por sua carreira na comunicação via rádio e na televisão, mas também na Polícia Civil de SC. Por alguns meses ao longo deste ano, o especialista em Segurança Pública, chegou a ocupar uma cadeiras da Alesc este ano.

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“Vou acabar com o direito do preso”, afirma o candidato ao Senado Roberto Salum (PMN)

Vídeo: confira as principais propostas de Roberto Salum, candidato ao Senado pelo PMN

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