Os líderes dos principais sindicatos de trabalhadores de Joinville e região são bem cautelosos nas suas falas e têm uma preocupação comum: evitar a propagação do mal-estar social originado pelas crises econômica e política que atingem o País e resultam em massivo desemprego. Há quem minimize os efeitos da crise.
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No geral, eles reconhecem as sérias dificuldades do atual momento. Admitem que, diante de um quadro recessivo, as negociações para acordos coletivos em bases mais favoráveis serão muito duras.
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Em suas análises, além de marcarem posição na defesa de ganhos salariais acima da inflação, a melhoria de cláusulas sociais passa a ter maior importância. Entre elas, segurança do trabalho e disponibilização de creches são demandas crescentes. Os sindicalistas sabem da relevância de melhoria na formação e qualificação profissional dos trabalhadores.
No entanto, um fato chama a atenção: os sindicatos não conseguem convencer os trabalhadores para fazer cursos de aperfeiçoamento. Um dos motivos alegados é o alto custo em relação aos salários recebidos. “AN” entrevistou oito sindicalistas que têm suas bases em Joinville e Jaraguá do Sul e cobrem boa parte da região Norte do Estado. Confira a seguir as entrevistas:
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*Colaborou Chayenne Cardoso
‘Se repetirmos 2015, já será muito bom’, ressalta Rolf Decker, presidente do Sinditherme
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