A Notícia – Como o senhor analisa o comércio neste ano em Joinville?
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Mazinho – O ano de 2016 vai ser igual ao de 2015. O ano vai ser de novo de ajustes. Crise é uma palavra forte demais. Claro que há reflexos, mas é preciso valorizar as coisas boas. Tenho certeza de que 2016 vai ser igual a 2015. E que 2017 será mais um ano de ajustes.
AN – A crise atingiu o setor?
Mazinho – Houve ajustes. Diminuiu o número de pessoas contratadas temporariamente para o Natal.
AN – E o atendimento ainda deixa a desejar?
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Mazinho – A qualificação dos trabalhadores é importante, mas os custos são altos e deveriam ser divididos entre as empresas e os sindicatos.
AN – O que é possível fazer para evitar mais demissões nas lojas? Uma política para o comércio?
Mazinho – É uma ótima ideia, sim. Incentivos ao comércio, até por parte da Prefeitura. Isso nunca houve, principalmente para a região Sul de Joinville poder se desenvolver. Nosso papel é o de levantar essa causa.
AN – E comos está a campanha salarial deste ano?
Mazinho – Vamos começar nos próximos dias.
AN – Quantos associados o sindicato tem hoje?
Mazinho – São 3 mil filiados, mas temos uma campanha para aumentar.
AN – Que tipo de lojas Joinville ainda não tem e seria bom atrair?
Mazinho – Falta uma Tok & Stok; uma Leroy Merlin. São marcas de cidades com classe média consolidada.
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AN – Joinville comporta mais um shopping center?
Mazinho – Não sei. Quando Joinville emendar com Araquari – e isso vai demorar poucos anos -, será natural. É para a região Sul que a cidade vai crescer.
AN – O sindicato tem plano de mudar a sede atual, no Centro, para onde é a recreativa, na Urussanga?
Mazinho – Nossa sede é boa, mas é menor do que gostaríamos. Mudar é coisa para quatro a cinco anos. O projeto está pronto. Lá, teremos mais espaço e poderemos dar mais conforto a todos. Com mais laboratórios e mais serviços aos comerciários. No lugar atual, não há estacionamento. É gargalo.
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