O pomerodense Carlos Kennedy Witthoeft era a única pessoa fora do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) que produzia e distribuía a fosfoetanolamina sintética. Atualmente, os pacientes que quiserem ter acesso a ela devem entrar com pedido judicial para que o IQSC envie as cápsulas. A distribuição é gratuita, mas o instituto não se responsabiliza, conforme explica em nota: “ainda que a entrega seja por demanda judicial, ela não é acompanhada de bula sobre efeitos colaterais”.

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Desde que o caso foi divulgado na mídia, centenas de pessoas em busca de tratamento alternativo pedem na Justiça que a universidade forneça a substância. Segundo o advogado de Blumenau Rubens Garcia, a responsabilidade neste caso é do paciente que decide tomá-la:

– Tenho visto coisas surpreendentes e ouvido relatos interessantes. Meu primeiro cliente foi o Orlando, mas pessoas do Brasil inteiro me ligam para tentar conseguir o suplemento.

Garcia diz que os juízes de 1ª instância de São Carlos (SP) têm concedido liminares para quem tem a doença, mas as decisões no Tribunal de Justiça não são unânimes.

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