Regata Jacques Vabre sofre novas desistências

A equipe Safran é a sexta competidora a abandonar a Regata Jacques Vabre. Depois de constatar uma infiltração na segunda-feira, a dupla Morgan Lagravière e Nicolas Lunven tomaram o caminho de volta até a cidade francesa de Brest, para tentar reparar o barco, que participava da regata na classe Imoca.

Em terra firme, eles descobriram que era impossível reparar o veleiro a tempo de retomar a prova.

– Nós salvamos o barco e estamos bem, isso é o que importa. O resultado poderia ter sido muito pior – diz Morgan.

Na terça-feira, os barcos da classe IMOCA Edmond de Rothschild e Maître CoQ tiveram problemas estruturais e decidiram deixar a disputa, assim como o Class40 Team Consice. O La French Tech Rennes Saint-Malo colidiu em um contêiner e não terá condições de prosseguir na regata entre a França e o Brasil.

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A dupla Gilles Lamiré e Yvan Bourgnon estava no piloto automático e a batida no bloco destruiu um dos cascos do Multi50.

– Nós estávamos navegando com velocidade de 15 nós para o Sul no piloto automático com vento de través. Tudo estava indo bem quando o barco parou. Vi um pedaço do casco na água – disse Gilles Lamiré.

Os velejadores do barco Maxi80 Prince de Bretagne foram resgatados em segurança após o multicasco capotar na disputa da Transat Jacques Vabre. O comandante Lionel Lemonchois estava visivelmente chateado com o acidente e a consequente desistência da regata.

– O céu caiu em minha cabeça. ‘Todo trabalho que fizemos para preparar o Maxi80 Prince de Bretagne para a regata acabou em dois segundos’.

O especialista em vela, Dominic Bourgeois, fala sobre o que acontece quando um veleiro capota. Confira o depoimento no vídeo:

Outros 36 barcos permanecem na disputa da Transat Jacques Vabre, que fará um percurso de 10 mil quilômetros até Itajaí. Os primeiros veleiros são esperados a partir do dia 4 de novembro. A Vila da Regata na cidade abrirá dia 3.