Quatro pessoas foram mortas em Joinville neste fim de semana, fazendo com que a cidade chegasse ao 69º homicídio em 2016. No sábado, dois homens foram mortos a tiros na zona Sul e na zona Leste e, no domingo, um policial militar afastado e uma detenta do Presídio Regional também foram vítimas de assassinato.
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Felipe José Borges, 22, foi morto a tiros por volta das 9 horas de sábado na rua Agulhas Negras, no Jarivatuba. De acordo com testemunhas, ele estava saindo de uma panificadora a pé quando foi surpreendido pelo atirador. O homem chegou a correr e tentar pular um muro, mas foi baleado nas costas. Em seguida, foi atingido na cabeça e morreu no local. O suspeito fugiu em uma bicicleta.
O segundo crime ocorreu dentro de um automóvel na rua Attilio Domingos Sdrigotti, no Aventureiro. Por volta das 21h30, Cleverson Luiz Braz, 36 anos, foi baleado na cabeça por outro ocupante de um Gol com placas de Joinville. O suspeito fugiu do local deixando Cleverson no veículo. Testemunhas afirmaram à Polícia Militar que o suspeito era um homem e que houve uma discussão no carro antes dos disparos. Segundo a polícia, tanto Felipe quanto Cleverson tinham registro de passagem pela polícia.
No início da tarde de domingo, uma detenta identificada como Cristiane Lima Walendorf foi morta por outra interna do Presídio Regional de Joinville. Elas estavam no pátio quando ocorreu uma briga e Cristiane foi asfixiada.
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Quase no mesmo horário, o policial militar afastado André Mauro Padilha, 40 anos, era morto a tiros dentro da casa da namorada, no bairro Fátima. Segundo a Polícia Militar, três homens encapuzados entraram na residência e dispararam contra ele, que morreu no local.
André era irmão do também policial militar Alexandre Mauro Padilha, morto com tiros na nuca em dezembro do ano passado no bairro Adhemar Garcia. Segundo o delegado da Polícia Civil Dirceu Silveira, ainda é prematuro afirmar se há relação entre a morte de André e a do irmão. O PM estava afastado da atividade depois que respondeu a um processo judicial por lesão corporal, disparo de arma de fogo e privação de liberdade de menor, em 2014, e chegou a ser preso preventivamente por porte ilegal de arma no início deste ano.