O policial militar André Mauro Padilha, preso por porte ilegal de arma no último fim de semana, foi solto nesta quarta-feira. O juiz da 4ª Vara Criminal, César Otávio Tesseroli, revogou a prisão preventiva e a substituiu pelas medidas cautelares de não se ausentar da comarca por mais de oito dias, manter o endereço atualizado em juízo e comparecer em todos os atos do processo.

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Na decisão, o juiz entendeu que não havia mais motivo para manter o policial preso por avaliação aos antecedentes criminais e porque o procedimento investigatório está em fase de conclusão.

A prisão ocorreu durante operação da polícia em Joinville. Os policiais fizeram uma abordagem em uma casa na zona Sul onde encontraram um revólver de calibre 38 com a identificação raspada e uma motocicleta roubada. O revólver seria do PM e a motocicleta de outro homem que estava na casa e foi preso por receptação.

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Além do porte ilegal de arma, o PM responde a outro processo judicial por lesão corporal, disparo de arma de fogo e privação de liberdade de menor. O caso ocorreu há cerca de dois anos. O episódio resultou em um inquérito policial militar no qual o comando-geral decidiu pela exoneração de Padilha. A defesa está recorrendo pela segunda vez. O resultado que depende da decisão do governador do Estado ainda não foi divulgado.

No caso da lesão corporal, a defesa alega que o policial agiu em legítima defesa. Segundo o advogado Rafael Luiz Siewert, dois adolescentes surpreenderam o policial em frente a casa dele com uma faca. Padilha teria conseguido se desvencilhar dos garotos que correram para uma casa próxima. O PM teria entrado na casa para fazer a detenção dos adolescentes e, em seguida, teria acionado a viatura de área pelo 190. Objetos roubados e drogas teriam sido apreendidos na casa.