Cinco nomes estão na corrida pelo cargo de prefeito de Joinville. Com as convenções finalizadas no fim de semana, estão confirmados Carlito Merss (PT), Kennedy Nunes (PSD),Leonel Camasão (PSOL), Marco Tebaldi (PSDB) e Udo Döhler (PMDB). Eles vão disputar o voto de 370.071 mil eleitores no dia 7 de outubro.
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O ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB) foi o que conseguiu agregar o maior número de aliados. O tucano, que disputará pela segunda vez as eleições municipais, conseguiu fechar uma coligação com outras oito siglas: PPS, DEM, PV, PTC, PTN, PRP, PMN e PSL.
Como vice de sua chapa, Tebaldi terá o empresário Gilberto Boettcher (PPS), ex-presidente da Ajorpeme. Coligando com Tebaldi, Sandro Silva (PPS), Rogério Novaes (PV) e Valmiro Freitag (PTN) abdicaram de entrar na corrida eleitoral.
Carlito conseguiu reunir o apoio de mais seis siglas no seu projeto de reeleição e na sua sexta disputa para a Prefeitura. Além do PP, que irá ceder o ex-presidente da Fundema Eni Voltolini como candidato a vice, os petistas terão na sua coligação o apoio do PR, PRB, PHS, PCdoB e PTdoB. José Aluísio Xuxo (PR), o dr. Xuxo, ainda tenta conseguir validar seu nome na Justiça, mas perdeu as primeiras ações.
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O PT também espera agregar o apoio do PTB, que já foi anunciado aliado do PMDB. Udo Döhler e representantes estaduais garantem a homologação do PTB na chapa para a majoritária. Outros aliados do PMDB são PSC, PRTB, PSDC e PDT. O advogado Rodrigo Coelho, do PDT, foi confirmado como vice na chapa de Udo. O PMDB ainda tentou, até o prazo final das convenções, agregar o apoio do PPS e PV, mas não teve sucesso.
Na terceira tentativa de chegar à Prefeitura de Joinville, o deputado estadual Kennedy Nunes terá apenas um aliado: o PSB, que é parceiro do PSD em coligações pelo País e não indicará o vice. O lugar será do empresário Afonso João Ramos, atual presidente do PSD de Joinville e ligado ao deputado estadual Darci de Matos.
O jornalista Leonel Camasão (PSOL), de 25 anos, irá de chapa pura, tendo como vice o produtor cultural Gabriel Chati.
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Tempo de TV
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), concedendo tempo de TV e rádio
para o PSD, deixou indefinido o espaço no horário eleitoral. O tempo terá de ser recalculado a partir da bancada de cada partido na Câmara de Deputados. Todas as siglas que perderam nomes para o PSD terão seus tempos diminuídos.
Nesse cenário, Carlito deve ter a maior fatia dos 30 minutos de propaganda eleitoral. O maior prejudicado será Tebaldi, já que o PSD tirou nomes do DEM, PPS, PSDB e PV. A chapa de Kennedy Nunes tem boa expectativa e pode chegar a cinco minutos.