Em praticamente cinco anos, as desapropriações feitas pela Prefeitura de Joinville somaram apenas R$ 6,2 milhões. A compra de imóveis usados em obras públicas se tornou um tormento para as prefeituras porque é necessário usar somente recursos próprios, da chamada fonte 100: não é possível fazer empréstimos ou fechar convênios para custear esse tipo de investimentos. Foi por causa da falta de recursos para desapropriações de áreas que não saiu a duplicação da Santos Dumont no trecho entre o cruzamento com a João Colin/Dona Francisca e a rótula das universidades.

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Desapropriações são os grandes obstáculos para a duplicação da BR-280

Pelo mesmo motivo, não foram feitas as aberturas da Almirante Jaceguay e da Max Colin (em direção a BR-101), apesar de as obras contarem com recursos previstos em financiamento do BNDES, contratado pelo governo do Estado. A duplicação da Santos Dumont em outros pontos, a ampliação do aterro sanitário e decisões judiciais determinando o pagamento de diferenças em compras anteriores de imóveis consumiram boa parte das despesas com as desapropriações.

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