Os apoiadores da Rede Sustentabilidade em Santa Catarina se dividem em relação ao encaminhamento que Marina Silva deve seguir se a legenda não for aprovada nesta quinta-feira pelo TSE, provável data da apreciação. Mas a tendência é por pedir que ela não se filia a outro partido. A comissão estadual vão se reunir após o parecer do tribunal para avaliar quais medidas serão tomadas.
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– É uma decisão pessoal dela, que não vai mudar o exemplo que ela é. Vamos respeitar o que a Marina escolher – disse Lucas Cardoso da Silva, porta-voz da Rede em Santa Catarina.
Apesar de a posição oficial ainda não estar definida, Lucas espera que o partido em criação siga as sinalizações que já tem dado: foco em viabilizar a legenda, mesmo que ultrapasse o prazo de participação nas eleições de 2014, dia 5 de outubro.
O posicionamento que Marina Silva vem apresentando é o de que não há um plano B. Se a Rede não for criada a tempo de ter candidaturas, ela permaneceria no projeto de consolidar a legenda, ficando de fora da disputa à Presidência.
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É o que defende a porta-voz da Rede em Florianópolis, Marina Dambros. Ela acredita que uma mudança nessa rota poderia ir contra os princípios que a sigla tenta defender desde seu início, em especial uma identificação maior com a ideologia partidária do que com projetos políticos pessoais.
– A ideia é fugir do partido padrão de legendas de aluguel. A própria Marina fala isso. É como se fosse dentro de um casamento. Se o noivo passa mal e morre de infarto, a noiva vai lá e casa com outra pessoa? – questiona a porta-voz.