Jovens com pouca ou nenhuma participação partidária. Esse é o perfil médio dos catarinenses que estão trabalhando para fundar no Estado a Rede Sustentabilidade, a legenda da ex-senadora Marina Silva.
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Eles coletaram 18 mil assinaturas – 3,9 mil enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) e outras diretamente ao próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – e aguardam a oficialização do partido.
Um deles é o estudante de Medicina Lucas Cardoso da Silva, 22 anos. Após dois momentos em que se limitou a ser coadjuvante, Lucas decidiu ser protagonista. O estudante acompanhou a eleição de Marina em 2010 e o surgimento do movimento Nova Política, que acabou culminando no processo de criação da Rede. Deste último, avaliou que não dava para ficar fora. Em fevereiro deste ano começou a se envolver na coleta de assinaturas, junto com cerca de 50 outras pessoas no Estado. Hoje ele é um dos porta-vozes do partido em criação em Santa Catarina.
Saulo Paganela, 20 anos, é estudante de Administração Pública na Udesc e conta que divide o seu tempo em 50% estudos e 50% para a Rede.
– Sempre tive um interesse pela política, mas nunca tinha tido participação – explica, dizendo que grande maioria dos envolvidos no projeto de construção do partido de Marina tem entre 15 e 30 anos.
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A Rede mescla com o grupo de jovens como Lucas e Saulo membros mais experientes, como a ambientalista Miriam Prochnow, 48 anos, coordenadora estadual da sigla no Estado. Mirian foi candidata à prefeitura de Ibirama em 1988 pelo PV.
Desde então, entre a participação partidária e o movimento de preservação ambiental, ela escolheu o último. Só retornou à vida política há três anos por uma pessoa: Marina Silva. Em 2010 foi candidata a deputada federal.