O ex-deputado Gilmar Knaesel (PSDB) e outras 12 pessoas, entre assessores e representantes de ONGs, foram incluídos na denúncia criminal apresentada pela promotora Darci Blatt, da 27ª Promotoria da Capital, a respeito da Operação Bola Murcha. Na peça, protocolada no final da tarde de sexta-feira no TJSC, a promotora segue os indiciamentos apontados pelo inquérito da Polícia Civil e aponta o ex-deputado como líder de um “esquema criminoso”.

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Inquérito aponta Knaesel como mentor de fraudes com ONGs fantasmas em SC

Além dos crimes de cada denunciado, o MPSC pede fixação de multa de R$ 976.878,50 aos acusados, valor referente aos desvios provocados na fraude em repasses do Governo a seis associações sem fins lucrativos. Depoimentos e escutas telefônicas são citadas na denúncia do MPSC para demonstrar as irregularidades na utilização de verba pública. Gilmar Knaesel é acusado de três crimes: peculato, associação criminosa e corrupção passiva.

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Sobre o ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte, a promotora afirma: “Restou demostrado que o denunciado Gilmar era o principal mentor e beneficiário do esquema criminoso, com o auxílio de seu assessor”.

Até a noite de sexta-feira, a Justiça ainda não havia informado sobre o acolhimento da denúncia criminal do MPSC.

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