A Secretaria de Agricultura e da Pesca divulgou que mais três pontos de produção de moluscos foram liberados no litoral catarinense. Depois de análise de amostras, ficou confirmado que não há contaminação em Canto Grande e em Zimbros, em Bombinhas, e na localidade de Armação do Itacoporói, em Penha.

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A interdição continua para as áreas onde foi comprovada a presença da toxina. Os locais que ainda não foram examinados ou que estão passando por fase de análise também estão interditados preventivamente.

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Mesmo assim, o Diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e da Pesca Roni Barbosa ressalta que a maior parte dos locais de grande produção em SC estão liberados. Outros testes ainda estão sendo realizados pelo Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC.

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Segundo o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a expectativa é de que as toxinas desapareçam em poucos dias nas áreas que continuam interditadas.

Confira os locais que já foram liberados

– Laranjeiras, em São Francisco do Sul e Balneário Camboriú;

– Praia do Cedro e Ponta do Papagaio, em Palhoça;

– Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis;

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– Canto Grande e Zimbros, em Bombinhas;

– Armação do Itacoporói, em Penha.

Localidades que ainda apresentam a toxina

– Paulas, em São Francisco do Sul;

– Ganchos de Fora, em Governador Celso Ramos;

– Porto Belo.

Confira o mapa da Cidasc com a situação atualizada no dia 26/8

Toxina diarréica (DSP)

A toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores.

A presença de Dinophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.

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Sintomas

Os sintomas causados pela DSP são náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.