O consumo e comércio de moluscos bivalves, como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões, continuam proibidos em algumas localidades de Santa Catarina, sob suspeita de contaminação pela toxina diarréica (DPS).

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Algumas localidades produtoras de moluscos já estão livres das toxinas e tiveram sua interdição revogada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A companhia, responsável pelo monitoramento, publicou relatório neste fim de semana em que afirma não ter sido detectada a presença de toxinas em dez áreas de cultivo do Estado.

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De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, os locais são: Laranjeiras, em São Francisco do Sul, Laranjeiras, em Balneário Camboriú, Praia do Cedro e Ponta do Papagaio, no município de Palhoça, Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.

– A Cidasc segue monitorando o Litoral com mais análises. Assim que houver um comunicado sobre a desinterdição das áreas, encaminharemos novas informações para as Regionais de Saúde, que deverão repassá-las aos municípios de sua abrangência – explica a diretora da Diretoria de Vigilância Sanitária (DVS), Raquel Bittencourt.

Alerta sobre moluscos não-inspecionados

– Os moluscos bivalves não-inspecionados caracterizam-se por não garantir a rastreabilidade e sua procedência, não podendo ser comercializados. Por isso, devemos adotar medidas cautelares de apreensão e inutilização desses animais, conforme determina a legislação” – observa Bittencourt.

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