Embora ainda aguarde a apresentação de defesa para decidir sobre a aceitação de denúncia criminal contra o consultor técnico da Codetran, Willian Gervasi, a juíza Sônia Moroso Terres, da 1ª Vara Criminal de Itajaí, determinou que ele seja suspenso da função pública até a sentença. O pedido de afastamento havia sido apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina.
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A magistrada afirma que há “indícios de materialidade e de autoria suficientes”, dando conta de que ele teria “utilizado da função pública para a prática de delitos”, que incluiriam, em tese, peculato e corrupção passiva. A justificativa da Justiça para acatar o afastamento é a “possibilidade real de que, caso seja mantido no exercício da função, ocorra reiteração delitiva” – ou seja, volte a cometer crimes.
Por fim, a juíza diz que, diante dos autos, Willian “não inspira mais a confiança e a moralidade exigidas para o exercício da função”.
Contraponto
O advogado de Willian, Marcos José Campos Cattani, não foi localizado nesta quarta-feira. Na terça ele havia dito que não teve acesso à denúncia oferecida pelo MPSC e não se pronunciaria sobre o caso.
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