A prefeitura de Itajaí vai instaurar sindicância para apurar o suposto esquema de pagamento de propinas envolvendo a Codetran, o pátio de veículos do município e o setor de alvarás do Executivo, que vieram à tona no inquérito da operação Parada Obrigatória. No documento, dois dos sete indiciados são servidores públicos.

Continua depois da publicidade

Leia mais

::: MP decide se apresenta denúncia em duas semanas

::: O esquema que envolveria a imprensa de Itajaí

Continua depois da publicidade

::: Vereador preso ajudaria motoristas a anular multas e liberar carros apreendidos

::: Influência de Zé Ferreira se estenderia além da Codetran

::: Inquérito revela suposto furto de 715 motos e metas de apreensões de veículos em Itajaí

A informação é do procurador-geral do município, Rogério Ribas. Segundo ele, o prefeito Jandir Bellini já solicitou a abertura do procedimento ao seu gabinete. O que deve ocorrer nos próximos dias.

O inquérito de 600 páginas entregue pelo delegado do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), Daniel Garcia, à 1ª Vara Criminal de Itajaí, apresenta entre os indiciados o consultor técnico da Codetran William Gervasi _ que foi coordenador do órgão_ e o ex-secretário de Administração, Nelson Abrão de Souza, que ocupa cargo efetivo na prefeitura.

Segundo as investigações, Gervasi cometeu o crime de corrupção passiva ao exigir vantagens em relação aos veículos apreendidos que iam para o pátio. Já Abrão de Souza teria cometido peculato, de acordo com o Gaeco, pelo fato de a prefeitura ter deixado de arrecadar por dois anos a taxa de 17% sobre o faturamento das saídas de veículos recolhidos enquanto ele estava a frente da pasta de Administração.

Continua depois da publicidade