Florianópolis solicita auxílio do Exército para vistorias contra o mosquito Aedes aegypti 

A 15 dias de fechar o prazo do primeiro ciclo de vistorias de combate ao mosquito Aedes aegypti em SC, alguns municípios correm contra o tempo para dar conta da meta estabelecida. Florianópolis solicitou na segunda-feira o auxílio do Exército para vistoriar e eliminar criadouros em 41.326 imóveis nos bairros Capoeiras, Coloninha, Monte Cristo e Canasvieiras.

A gerente de Vigilância Ambiental de Florianópolis, Priscila dos Santos, explica que apesar de não ter casos de transmissão autóctone, a cidade preocupa pela grande quantidade de focos encontrados. Para Priscila, quanta mais pessoas estiverem envolvidas, maior a chance de evitar uma epidemia.

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— A ideia é com o suporte do Exército a gente tenha uma chance grande de terminar a varredura até o dia 12 [de fevereiro] — reforça, referindo-se ao prazo estabelecido.

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Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) em SC, depois de passar pela sala de situação estadual, o pedido segue para a sala nacional que encaminha para o Ministério da Defesa. A Dive informou que a solicitação está em análise no Ministério e que ainda não há previsão de quando devem responder. Em caso positivo, homens das Forças Armadas de Florianópolis devem ser disponibilizados. A quantidade também será definida pelo Ministério da Defesa.

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Até o momento, Florianópolis é a única cidade catarinense a fazer a solicitação de apoio, segundo a Dive. No Estado, apenas São Miguel do Oeste já contava com o auxílio, porém devido a um acordo anterior. A Capital iniciou na segunda-feira os trabalhos de vistoria com apoio dos agentes comunitários de saúde.

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou na segunda-feira que está prevista para o dia 13 de fevereiro uma ação que colocará nas ruas 220 mil homens das Forças Armadas para ajudar na mobilização de combate contra o mosquito no país.