Santa Catarina já soma nove casos confirmados de dengue e 523 casos da doença em investigação em 2016. É o que aponta o boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) até 23 de janeiro. Além disso, são quatro casos confirmados de zika vírus é até agora nenhum de Febre de Chikungunya do Estado.

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Do total de casos confirmados de dengue, sete são importados (transmissão fora do Estado) e dois estão em investigação para definição do local provável de infecção. Comparando com o mesmo período de 2015, o número de casos notificados (incluindo os descartados e em investigação) da doença aumentou. Foram 179 casos de dengue em 2015 contra 559 casos em 2016. No período anterior também foram registrados 43 casos autóctones da doença.

Municípios infestados pelo Aedes aegypti em SC vistoriaram 29,7% dos imóveis

O coordenador do Programa Estadual de Combate à Dengue, João Fuck, reforça que o número de casos notificados está maior desde o primeiro boletim de 2016 devido à divulgação mais ampla do tema e intensificação das medidas de combate:

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— Com as ações do Estado e divulgação, o serviço está mais sensível para detectar qualquer caso suspeito. É importante ter notificação para desencadear ações — explica.

Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina, foram identificados 697 focos, em 67 municípios. Neste mesmo período em 2015, haviam sido identificados 830 focos, em 44 municípios.

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Febre de Chikungunya e zika vírus

Até o momento, foram notificados oito casos suspeitos de febre de Chikungunya em Santa Catarina, todos permanecendo em investigação. No ano de 2015, foram notificados 101 casos suspeitos de Chikungunya, dos quais quatro foram confirmados. Em relação ao zika vírus em Santa Catarina, além dos quatro confirmados, são 24 casos em investigação. Todos os casos confirmados são importados.

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Salas de situação

Conforme a Dive-SC o quantitativo de imóveis a serem visitados nos 28 municípios infestadas em Santa Catarina totaliza 333.124 imóveis, sendo que 21% foram vistoriados. Em levantamento feito pelo DC, a meta chegou a 366.643 e 29% de vistoriados. João Fuck reforça que os próprios municípios que repassam os dados, o que pode explicar a diferença dos números. Ressalta também que a princípio irão manter o prazo.

— Tem muitas visitas a serem realizadas ainda. Não pode se ater ao prazo, mas que o máximo de imóveis sejam vistoriados — defende.