O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, abriu a primeira temporada de exposições realizada por meio de edital. Foram escolhidas 11 propostas de um total de 84 pré-selecionadas para o período 2014-2015.
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O ciclo inicial conta com quatro artistas. Betânia Silveira apresenta Tellus, em que une a argila ao trabalho performático. Denise Camargo traz uma reflexão sobre a cultura do candomblé na série fotográfica E o Silêncio Nagô Calou em Mim. Fernanda Valadares explora a relação entre planos e espaços com uma técnica milenar de pintura em À Beira do Vazio. E Rosana Mariotto realiza estudos a partir de pesquisa em joalheria antiga e étnica na mostra Desiderium.
Como as propostas são diferentes, é importante visitar as exposições com tempo. Para explicar e contextualizar o conjunto das obras, o Anexo convidou o curador Fernando Boppré, que também fez parte da Comissão de Acervo e Pauta do Masc. Conforme ele explica, ao conferir mostras de arte contemporânea, é importante que o visitante se faça a pergunta certa, que não é “o que significam estas obras?” e sim “de que forma eu me relaciono com o que está sendo apresentado?”.
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Agende-se
O quê: primeiro ciclo do edital de Exposições Temporárias do Masc, com Tellus, de Betânia Silveira (SC); E o Silêncio Nagô Calou em Mim, de Denise Camargo (DF), À Beira do Vazio, de Fernanda Valadares (RS); e Desiderium, de Rosana Mariotto (SP)
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