Ao retornar à ancestralidade voltamos à nossa humanidade, o que há de comum em todas as pessoas. Tellüs significa barro em latim e é o ponto de partida para pensar esse material de diferentes maneiras: escultura, livro-imagem, vídeo-performance e registro fotográfico.
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Inspirada por vídeos que exaltam essa ligação entre o homem e o barro, Betânia Silveira estudou a relação entre o artista e a matéria para sua pesquisa de doutorado em Teatro na Udesc. O resultado são as obras apresentadas na mostra Tellus.
O início da exposição resgata as performances Amuletos da Prosperidade e Aceita o Presente?. A primeira é um registro fotográfico de uma ação realizada na praia. A segunda é composta por fotos feitas pela artista no Centro de Florianópolis, captando as reações dos pedestres diante de sua proposta. Na mostra, as cadeiras e o guarda-sol utilizados em Aceita o Presente? ficam próximos às imagens, permanecendo como um diálogo entre passado e presente, fora e dentro.
Argila é memória, tanto no fazer dos antepassados que é resgatado, quanto na presença da artista que é evidenciada na força e intenção das obras. Esse é o espírito de Talismãs, um conjunto de pequenas esculturas em que Betânia dialoga com a individualidade e a coletividade. São quase 1.100 peças, com processos de fabricação diferentes, refletindo sobre o que em nós é semelhante e o que nos difere.
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