A defesa de Geovani dos Santos Machado, o motorista acusado de causar o acidente na BR-470 em Indaial no dia 22 de junho, que resultou na morte do casal Adriana Jucéli Cattoni e Everton Kreutzfeld, entrou na Justiça com um pedido de revogação da prisão preventiva do rapaz. Detido por conta de uma decisão judicial que entendeu que ele poderia deixar a cidade de Indaial durante o processo, Machado está na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Indaial desde que deixou o hospital após o acidente.
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O advogado dele, Vilmar Quizzeppi, pede a revogação da prisão e diz que o cliente nunca pediu a transferência para outra cidade e que havia concordado em permanecer na comarca e informar o endereço à Justiça para responder ao processo em liberdade.
O pedido do advogado agora deve ir para a avaliação do Ministério Público, que irá se manifestar nos próximos dias. Quizzeppi afirma que, inclusive, anexou ao pedido um termo de compromisso assinado por Machado, garantindo que ele permanecerá em seu endereço em Indaial.
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Na decisão em que atendeu ao pedido de prisão preventiva do Ministério Público, a juíza citou uma suposta tentativa do condutor de deixar a cidade de Indaial para ser transferido a um hospital de Pato Branco (PR), relatada em depoimento de uma testemunha. Segundo a juíza, o distanciamento do suspeito provocaria “embaraços à instrução do processo”, em razão do estado de saúde de Geovani, e poderia “facilitar uma eventual fuga”, por estar em outro estado e próximo dos limites da fronteira com outros países. Com isso, a juíza reviu a decisão da audiência de custódia, que havia concedido liberdade sem pagamento de fiança ao condutor que teria causado o acidente.