Cerca de cem manifestantes bloquearam a BR-470 na manhã deste sábado em protesto que pedia a prisão preventiva do homem suspeito de causar o acidente que matou Adriana Jucéli Cattoni e Everton Kreutzfeld na terça-feira.
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Foram duas interrupções de 25 minutos no trânsito, na manifestação que questionou a liberdade provisória concedida a Geovani dos Santos Machado, motorista do Gol que estava com sinais de embriaguez, segundo laudo da Polícia Rodoviária Federal.
Com faixas como “Queremos Justiça” e “Não Foi Acidente“, os manifestantes interromperam o trânsito em frente ao Posto Zandoná, no Km 70, onde aconteceu o fato que vitimou o casal.
O que diz o advogado do motorista, Valmir Quizzeppi da Silva?
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“É inimaginável o sofrimento da família das vítimas. Foram vidas que se perderam, mas não se pode dizer que houve a intenção de matar o casal – a embriaguez que faz com que haja a responsabilização a título doloso (com intenção de matar) é aquela em que a pessoa se embriaga com o intuito e como encorajamento de praticar o ilícito penal, assumindo o risco de produzir o resultado, o que não ocorreu no caso. O indiciado é pessoa pobre, possui residência fixa, está na cidade em busca de emprego, não tem antecedentes criminais, nunca havia se envolvido em outro acidente de trânsito e está internado sem a menor condição de se evadir do distrito da culpa, muito pelo contrário, vai responder e comparecer em todos os atos do processo. A prisão em nada seria proveitosa, senão para acalmar o clamor público”.