A hegemonia que o JEC construiu na década de 1980 é algo que dificilmente será superado. Conquistar oito títulos estaduais de forma consecutiva é um feito e tanto.Um caso para a história ser contada e repetida por gerações, mas que, na época, incomodava os rivais que não conseguiam ameaçar o reinado tricolor.
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A rivalidade entre os times da Capital e do interior era grande em 1985. E aquela final entre Joinville e Avaí simbolizava bem isso. Por causa de uma ameaça de invasão da torcida joinvilense em um jogo contra o Inter de Lages, o Tribunal de Justiça Desportiva puniu o JEC com a perda de um mando de campo.
O Tricolor escolheu realizar a partida decisiva do Estadual em Itajaí, recorda Anildo Jorge, que na época era repórter de “AN” e acompanhou aquela partida do lado do banco de reservas.
– Na ida para Itajaí, algumas horas antes do jogo, no Fusca de “AN” dirigido pelo fotógrafo Jovelino Ignácio, ultrapassamos vários ônibus com torcedores (aqueles de linha do transporte coletivo). Foram mais de 100 ônibus e dezenas de carros particulares que levaram a torcida para uma invasão – lembra o jornalista.
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Apesar da provocação do técnico Lauro Búrigo, que chegou a subir em uma motoniveladora para dizer que o seu Avaí iria patrolar o JEC, o Leão não viu a cor da bola dentro de campo.
– Mesmo tendo a vantagem do empate, o JEC consolidou a vitória por 2 a 0 sem grandes sustos – recorda.
Aquela foi a primeira final que Anildo Jorge acompanhou na função de jornalista esportivo. E ele não demorou para ver a rede balançar. Com menos de um minuto, João Carlos Maringá abriu o placar após falha do zagueiro Fred. Para não deixar dúvidas, Paulo Edígio colocou o último prego no caixão aos 45 do segunto tempo.
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Festa em Itajaí e em toda a cidade de Joinville.
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