Joinville e Chapecoense se acostumaram a travar grandes batalhas nos últimos anos. Foi assim na Série C, em 2011, na Série B, em 2013, nos últimos Campeonatos Catarinenses e vai ser assim na Série A de 2015. Mas há uma vitória do Tricolor sobre o Verdão que ainda paira sobre os pensamentos dos torcedores. Genivaldo Mello, o Karpanno, é um dos que não esquecem da emocionante vitória por 3 a 2 em outubro de 2011.
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Foi o primeiro jogo na Arena Joinville após a conquista do acesso, no jogo contra o Brasiliense, no Distrito Federal. O dia era propício para um grande espetáculo: domingo à tarde, com o tempo limpo e o estádio lotado. Até a torcida organizada União Tricolor decidiu colocar na posição correto uma faixa que por muitos anos ficou virada ao contrário, em forma de protesto.
O JEC largou na frente. Ronaldo Capixaba, de pênalti, abriu o placar. Festa em todo o estádio. Mas veio um golpe duro na sequência. Ivan saiu de campo machucado e deu lugar a Max. Na primeira participação do goleiro, Neném empatou para o Verdão. O sonho virou pesadelo no segundo tempo. Kleber Goiano aproveitou a falha da defesa e virou o placar.
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Mas Karpanno recorda deste jogo por causa de um jogador em especial e que foi capaz de mudar a história da partida.
– O técnico Arturzinho colocou Lima, que fazia a sua partida de número 100 pelo Joinville. Nesse jogo, ele marcou o seu 89 gol pelo Tricolor – cita.
O zagueiro Pedro Paulo tratou de deixar tudo igual. A Chapecoense teve a chance de fazer 3 a 2 em uma cobrança de pênalti, mas Max voou para defender. A redenção do goleiro marcou o início da reação do Tricolor, que foi comandada por Lima.
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No fim, a estrela do maior artilheiro da história do JEC brilhou: 3 a 2 para o Tricolor, de virada, e com a vaga na final da Série C praticamente confirmada.
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