Tribunal do Júri de Florianópolis julga acusados de morte de policial e envolvidos em mortes no trânsito

O mês de abril e o começo de maio serão movimentados no Tribunal do Júri de Florianópolis. Serão julgados sete casos até 3 de maio. Os fatos a serem julgados vão desde a morte de um idoso até o assassinato de um policial militar.

Veja abaixo os principais casos:

3 de maio

Será julgado Luiz Augusto Simas, 28 anos, que em 2011 se envolveu em um acidente de trânsito no Centro da Capital. Em julho daquele ano, Maria Costa, 65 anos, morreu atropelada na Avenida Hercílio Luz. A neta dela, de 12 anos, teve ferimentos leves. Simas será julgado por homicídio. Na defesa dele atuam os advogados Nilton Macedo Machado, Guilherme Scharf Neto, Juliana Horn Machado, Cláudio Ávila da Silva Júnior, Guilherme Gottardi e Filipe de Melo Malinverni. A tese dos defensores é de que Simas não teve a intenção de matar e que o sinal estava aberto para ele no momento do acidente. O júri está marcado para começar às 9h.

28 de abril

No último júri do mês de abril, o Tribunal avaliará a acusação contra Daniel Rodrigo Pires, Israel Bittencourt, Douglas Daniel Vieira da Cruz, Elias Pires, Eliezer Pires e Davi Pires. Eles são acusados de matar o policial militar Everton Rodrigues Bastos, 23 anos, em abril de 2010. No mesmo crime, o policial Thiago José Fernandes também foi alvo dos bandidos, mas não morreu. Segundo relatório da PM na época, a dupla foi atingida por dois homens que estavam em uma moto em Tijucas, na Grande Florianópolis. Os seis acusados vão responder por homicídio qualificado. Na defesa deles vão atuar os advogados Marcos Cattani, Ricardo Schmidt, Francisco Ferreira, Gisele Cidade da Silva e Carla Sade e a defensora pública Fernanda Rudolfo.

O defensor de Israel, Ricardo Schmidt, afirma que está se inteirando sobre o conteúdo dos autos e pretende expor a tese no dia do júri. Francisco Ferreira, que defende Douglas, diz que o cliente dele não se envolveu no crime e no dia e horário da morte estava trabalhando na padaria da família. O advogado de Davi, Elias e Daniel, Marcos Cattani, não foi localizado. A sessão começa às 9h.

14 de abril

Tony Carlo Vieira, 39 anos, envolvido em um acidente em que duas pessoas morreram em 2011 em Florianópolis será julgado às 9h de 14 de abril. O homem é acusado de homicídio e lesão corporal. Em 27 de junho de 2011, Vieira dirigiu pela contramão na SC-401 e bateu de frente com o carro onde estava o pastor Dolivar Delfini Filho, 73. O veículo dele se chocou depois com o Gol onde estava Susana Lucena Reis, 51, e os dois netos dela. Dolivar e Susana morreram nas batidas. No julgamento, que será às 9h, Rodrigo Roberto da Silva atuaria na defesa de Vieira. No entanto, Silva disse nesta sexta-feira que renunciou ao caso e não vai trabalhar no júri. Outro defensor será constituído por Vieira, mas ainda não há essa definição.

12 de abril

No júri das 9h de 12 de abril, os jurados vão analisar a acusação de homicídio contra Valdir Pires de Moraes Júnior e Diego Corrêa da Silva. Eles são acusados de matar Paulino Pereira de Almeida, 69, em 2014. O idoso morreu a tiros no dia 2 de abril, em casa. Os mandantes seriam líderes do tráfico de drogas e não teriam gostado de tê-lo visto falando com policiais militares. O assassinato causou revolta na região. Os advogados Rodrigo Cordoni e Thiago Ferrari Ribeiro serão os defensores dos réus. A defesa de Valdir afirma que pretende atuar conforme a ação da acusação, dentro da legalidade e de maneira ética. Já o defensor de Diego diz que a tese será de negativa de autoria, pois o acusado não teria se envolvido no crime.