O laudo oficial que atestará se o motorista Luiz Augusto Simas, de 23 anos, estaria embriagado ou não quando atropelou Maria Dilma Costa, 65 anos, no sábado, no Centro de Florianópolis, será liberado nesta terça-feira. Até agora, a Polícia não tem respostas se a idosa morreu por imprudência dela ou por irresponsabilidade do motorista.

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Você acha que o bafômetro é indispensável para comprovar casos de embriaguez ao volante?

Maria Dilma morreu após ser atropelada na Avenida Hercílio Luz, esquina com a rua Tiradentes, no Centro de Florianópolis. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A neta dela, de 12 anos, que também foi atropelada, fraturou a bacia e teve escoriações. Testemunhas contaram à equipe da RBS TV, que, após a colisão, Simas teria descido do carro cambalheando e “trançando as pernas”.

Sinal vermelho para pedestres

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Já algumas testemunhas que prestaram depoimento ao delegado que investiga o caso, Antônio Godoi, disseram que o sinal estava fechado para a aposentada.

– Nesta situação, fica difícil caracterizar o dolo, já que pode ter havido imprudência dos dois lados. Um resultado preliminar indicou hálito etílico, somente os outros resultados poderão confirmar se ele estava embriagado ou não – falou Godoi.

O motorista, que é estudante de Direito e trabalha como serralheiro, foi preso em flagrante e levado à 1ª Delegacia de Polícia, na Capital, mas teria se recusado a fazer o teste do bafômetro. Ele pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado. No Instituto Geral de Perícias (IGP), Simas passou por um teste físico para avaliar a capacidade de reflexos. Segundo IGP, ele teria se recusado a fazer exames de sangue e urina.

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Contraponto

A advogada de Simas, Ana Camila Soares, diz que Simas atropelou a idosa porque teria desviado de um motociclista e não porque estivesse embriagado. Sobre o fato de o motorista ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, a advogada argumenta com a não obrigatoriedade do exame.

– Ele não fez o teste do bafômetro porque é um direito dele.