Suspeito de matar Tamara Pereira é preso em Ascurra

A Polícia Civil de Ascurra prendeu nesta terça-feira de manhã Gelton Wreczinski, suspeito de participar da morte de Tamara Pereira, encontrada morta às margens da BR-470 em Ilhota em julho do ano passado. O homem, que estava em uma residência no bairro Guaricanas, foi levado ao Presídio Regional de Blumenau.

De acordo com o delegado responsável pela região de Ascurra, Fábio Estuqi, a Polícia Civil investigava algumas pessoas envolvidas em assaltos a residências na cidade quando encontrou Wreczinski, que estava dormindo no momento da prisão. O proprietário da casa também foi preso por ter dado abrigo ao foragido.

::: IML confirma que corpo encontrado em Ilhota é o de Tamara Pereira

::: Comoção marca enterro de Tamara Pereira em Blumenau

Wreczinski foi detido e levado ao Presídio Regional de Blumenau uma semana depois do desaparecimento de Tamara por um furto. Mesmo já estando preso, em 9 de julho do ano passado foi decretada prisão temporária pelo suposto envolvimento na morte da jovem de 23 anos. Quase um mês depois a 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau concedeu alvará de soltura a Wreczinski em relação ao desaparecimento de Tamara, mas ele continuou preso pelo outro crime do qual era suspeito. A família da jovem protestou pedindo agilidade na investigação.

Após cumprir parte da pena, foi liberado neste ano, mas o juiz responsável pelo inquérito da morte de Tamara expediu outro mandado de prisão, cumprido nesta terça-feira.

Entenda o caso

Tamara Pereira, 23 anos, foi encontrada morta em um matagal no Km 18 da BR-470 no bairro Caieira em Ilhota. A jovem estava desaparecida desde o dia 21 de junho e teria sido vista pela última vez na rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde, quando saía para uma festa. A família não foi autorizada a reconhecer o corpo da vítima, em função de seu avançado estágio de decomposição.

Três suspeitos de terem participado do assassinato de Tamara Pereiraforam interrogados e detidos no primeiro final de semana de julho pela Polícia Civil deBlumenau, mas dois deles foram liberados por falta de provas. No dia 9, a Polícia Civil fez uma coletiva de imprensa para explicar sobre a investigação.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ronnie Esteves, logo que a menina desapareceu a Polícia Civil não trabalhava com a hipótese de homicídio, mas de desaparecimento. Após buscas terem sido feitas, o celular de Tamara foi encontrado com um dos suspeitos. No aparelho dele, havia duas fotos do carro usado no crime. Com a foto, a Polícia Civil chegou a outro suspeito, Gelson Wreczinski, 27 anos, que era proprietário do veículo, morava em Ascurra e permanece detido.