Três suspeitos de envolvimento no assassinato de Tamara Pereira foram presos pela Polícia Civil

Três suspeitos de terem participado do assassinato de Tamara Pereira foram presos no final de semana pela Polícia Civil de Blumenau. Além disso, um veículo Volkswagen Gol foi apreendido em uma residência em Ascurra, no Médio Vale do Itajaí, na manhã desta terça-feira.

A polícia suspeita que o carro tenha sido utilizado pelos criminosos para transportar a vítima. Durante uma coletiva de imprensa que será realizada na manhã de quarta-feira na Central de Polícia, o delegado responsável pelo caso, Ronnie Esteves, pretende detalhar as investigações.

No momento em que foi apreendido o veículo, que tinha indícios de sangue, foi periciado preliminarmente. Na quarta-feira, peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) devem analisar novamente o veículo que está na Central de Polícia. Em relação aos suspeitos, Esteves afirmou que um deles confessou a autoria do crime. No entanto, o delegado afirma que o depoimento não é incontestável e deixa falhas.

– Tenho uma confissão não convincente. Por isso, estudaremos a possibilidade de manter uma ou duas pessoas presas- explicou o policial.

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Análise dos depoimentos será o foco do trabalho da Polícia

A análise da possível participação de dois suspeitos que estão presos será o foco do trabalho na quinta-feira. Ronnie fez mistério em relação à identidade dos suspeitos e às possíveis motivações do crime que abalou Blumenau na última quinta-feira. Tamara entra para as estatísticas como a sétima morte violenta em Blumenau em 2014.

– Tenho um prazo de 30 dias para concluir o inquérito e o trabalho está em andamento. Continuamos ouvindo familiares e amigos e também é preciso confrontar os depoimentos dos suspeitos – revelou Esteves.

Tamara Pereira, 23 anos, foi encontrada morta em um matagal no Km 18 da BR-470 no bairro Caieira em Ilhota. A jovem estava desaparecida há 12 dias e teria sido vista pela última vez na rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde, quando saía para uma festa. A família não foi autorizada a reconhecer o corpo da vítima, em função de seu avançado estágio de decomposição.