As investigações sobre os surtos de lesões de pele, tratadas como impetigo em escolas catarinenses, continuam. Uma equipe de profissionais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) foi a campo e visitou algumas das cidades atingidas. As amostras coletadas foram encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, sem previsão de resposta até o momento.

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Após investigações iniciais sobre a forma de propagação e avaliação clínicas dos casos, a Dive-SC levantou a hipótese de que eram surtos de catapora, que depois resultavam em lesões de impetigo. Segundo a Dive, foram registrados casos em pelo menos 16 crianças de uma mesma escola em Imaruí, além de casos em Itaiópolis, Palhoça, Brusque e Taió.

Confira algumas orientações da Dive-SC:

Todas as crianças e adultos com lesão de pele sugestiva de varicela ou impetigo devem ser encaminhados para avaliação em serviço de saúde, para que seja estabelecido tratamento adequado e sejam fornecidas ao paciente orientações sobre seu quadro clínico e medidas de prevenção.

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As medidas de higiene nas escolas devem seguir o padrão recomendado pela Vigilância Sanitária e são similares as adotadas para reduzir a transmissão de outros agentes, como o influenza. Não há recomendação de fechamento de unidades.

Medidas de isolamento – As crianças com lesões deverão ser afastadas das atividades escolares, permanecendo em casa até que todas as lesões tenham evoluído para crosta, ou após o término da erupção vesicular, no caso dos indivíduos imunodeprimidos ou que apresentem curso clínico prolongado.

Lavar as mãos após tocar nas lesões.