A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) confirmou nesta terça-feira que subiu para 917 o número de casos de dengue em Santa Catarina este ano. Do total, 759 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 54 importados (transmissão fora do Estado) e 104 estão em investigação para definir o local de transmissão.
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Os 759 casos autóctones foram transmitidos em Itajaí. Os dados até o momento apontam que o pico da transmissão ocorreu na semana de 8 a 14 de fevereiro com, 124 casos. O município apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 377 casos por 100 mil habitantes, o que caracteriza epidemia.
A transmissão em Itajaí continua concentrada nos bairros São Vicente e Cordeiros.
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A diretora de Vigilância Epidemiológica de Itajaí, Rachel Marchetti, acredita que os casos da doença devem se estabilizar na cidade, mas que o combate ao mosquito transmissor vai continuar. Na última sexta-feira, equipes percorreram os bairros São João, Cidade Nova e Cordeiros fazendo vistorias nas casas próximas aos locais em que ocorreram os casos:
– Agora não estamos mais esperando a confirmação para fazer os bloqueios, quando há suspeita já deslocamos as equipes para a área. O bairro mais afetado continua sendo o São Vicente, que concentra 90% dos casos – comenta.
Outro aspecto que mudou no programa de combate a dengue foi o tipo de teste para diagnosticar a doença. A partir dessa semana o paciente será notificado para fazer o exame de sorologia; anteriormente quando havia suspeita eram feitos testes rápidos. Com a mudança, o diagnóstico pode demorar um pouco mais para sair.
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O secretário de Saúde de Itajaí, Márcio Silveira, reforça que mesmo com os números apontando para uma estabilização a população não deve se descuidar:
– Temos que nos manter em alerta e continuar tomando os cuidados para que o mosquito não se reproduza.