Sindicato critica condições do transporte coletivo e não descarta greve em Blumenau

Não são apenas os passageiros que estão reclamando da superlotação, dos atrasos e das condições dos ônibus da Piracicabana. Segundo relatos de motoristas feitos ao sindicato da categoria, o Sindetranscol, alguns ônibus mal chegam a sair das garagens e já não andam mais por conta de problemas mecânicos.

– Estamos em estado de greve e se for preciso vamos parar. O patrão mudou, mas o sindicato continua o mesmo – garantiu Bittencourt.

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Os trabalhadores também reclamam de falta de estrutura sanitária e disponibilidade de água potável nas garagens onde os ônibus da Piracicabana ficam. De acordo com o sindicato, a empresa também estaria se recusando a recontratar pessoas com deficiência, além de mulheres grávidas.

– Isso para nós é discriminação. O sistema já poderia rodar com 100 % da frota prometida, porque tem trabalhador suficiente. Se não está é porque é um problema interno deles – defende.

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Até o momento, 1.050 profissionais já foram contratados pela Piracicabana _ entre eles 481 motoristas, 490 cobradores e 79 profissionais de outras funções, principalmente das áreas de manutenção e limpeza.

Questionada sobre qual seria o efetivo necessário para operar com os 190 ônibus prometidos, a empresa informou que ainda não trabalha com um número ideal de funcionários. Sobre as acusações, a Piracicabana informou por meio da assessoria de imprensa que todas as questões levantadas pelo sindicato serão respondidas ou esclarecidas em um encontro marcado para esta sexta-feira à tarde.

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A empresa ainda ressaltou que os problemas relacionados com a limpeza e manutenção devem ser amenizados durante o fim de semana, quando uma força tarefa será montada pela empresa.