A comissão de servidores nomeados pelo Instituto de Previdência do Estado de SC (Iprev) para investigar a fraude em uma pensão, que provocou prejuízo de R$ 441 mil aos cofres públicos, esteve na agência de Joinville quinta-feira.
Continua depois da publicidade
Os servidores conversaram com os funcionários da agência e colheram informações para tentar entender como o pensionista João José Perini continuou recebendo a pensão durante dez anos, mesmo após a morte dele.
Segundo o presidente da comissão, Jair Carlos de Souza, os servidores de Joinville disseram que os critérios de recadastramento são rigorosos e sempre foram obedecidos. Os funcionários relataram não se lembrar da fisionomia do pensionista falso, se ele chegava sozinho ou acompanhado na agência, porque são muitos recadastramentos feitos todos os dias.
Jair também procurou a Polícia Civil para saber como está o andamento da investigação policial. Porém, a denúncia entregue à polícia no dia 18 pelo presidente do Iprev, Adriano Zanotto, ainda não chegou à 3ª DP que ficará responsável pelo inquérito. Um procedimento interno no despache de documentos foi o que atrasou o andamento do caso.
Continua depois da publicidade
A comissão também procurou a 2ª Vara da Fazenda, no Fórum de Joinville, e pediu uma cópia do pedido de óbito tardio registrado por uma das filhas do pensionista no ano passado.
Comissão tem até o dia 18 para concluir trabalhos. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.
– Vamos pedir que todas as informações da polícia sejam repassadas para o relatório da sindicância – destacou Jair.
:: Assista ao vídeo::