Uma assembleia na sede do Sindicato dos Pescadores Profissionais de Santa Catarina (Sitrapesca) na manhã desta quinta-feira vai definir os próximos passos da paralisação dos trabalhadores, depois que mais uma rodada de negociações fracassou ontem à tarde. O encontro entre Sitrapesca, armadores, indústrias e Ministério da Pesca novamente não chegou a um consenso sobre o preço mínimo da sardinha. O impasse continua longe do fim, conforme os próprios representantes do setor.

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– Os barcos ficam parados até que atendam os nossos pedidos. Não há possibilidade de a gente ceder – afirma o presidente do Sitrapesca, Manuel Xavier.

O Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) também aponta dificuldades para que as conversas evoluam. As reuniões dos últimos dias não tiveram o resultado esperado, com as indústrias irredutíveis quanto ao valor do pescado. Para o secretário da Câmara Setorial do Cerco do Sindipi, Jorge Seif, não há nenhuma perspectiva de acordo.

– Todos estão perdendo com essa greve, perto da época da Quaresma. A solução seria cada armador garantir para seu barco o preço que os pescadores pedem, e depois vender para a indústria acima do R$ 1,20 – pondera.

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