Seis projetos encaminhados pelo prefeito Antídio Lunelli (PMDB) para contenção de gastos entraram na pauta da sessão desta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul. Nenhum deles foi à votação porque dois vereadores pediram vistas – mais tempo para analisar – e adiaram a decisão.

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Mais uma vez os servidores públicos compareceram e lotaram o plenário para acompanhar a sessão. Quando a pauta do dia foi iniciada, o vereador Celestino Klinkoski (PP) pediu vistas ao projeto de lei complementar 6/2017 que retira a gratificação dos profissionais do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF).

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Os projetos 3/2017 – dispõe sobre as consignações em folha de pagamento dos servidores públicos – e 5/2017 – extingue o FGTS para professores temporários – já haviam sido aprovados em primeira votação na sessão da última terça-feira, mas precisavam passar por uma segunda votação. No entanto, receberam pedido de vistas do vereador Arlindo Rincos (PSD).

O parlamentar também pediu vistas para o projeto de lei ordinária 26/2017, que altera o sistema de auxílio refeição para servidores públicos, e para os projetos de lei ordinária 35/2017 e 36/2017, que determinam o fim do Fundo Municipal da Cultura.

Os seis projetos devem voltar à pauta na sessão da próxima terça-feira, às 15h30. Enquanto isso, os servidores municipais mantêm a greve, iniciada no último dia 6. Eles decidiram parar as atividades por causa do pacote de projetos do Executivo, que prevê a redução de alguns benefícios. Segundo a Prefeitura, as medidas são necessárias por causa da situação econômica do município.