A previsão do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) é que o abastecimento de água em algumas regiões de Blumenau seja normalizado durante a madrugada desta quinta-feira. Desde que o problema iniciou, o prazo para a regularização no serviço já foi adiado pela terceira vez pela autarquia. Inicialmente, o prazo para normalizar o abastecimento era até a madrugada de segunda-feira.
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O presidente do Samae, Valdair José Matias, explica que apesar de as obras na ETA 2 terem sido concluídas, é necessário tempo para que o nível do reservatório chamado de R9-B volte a normalizar-se. Os trabalhos de manutenção na Estação de Tratamento de Água (ETA) 2 já foram concluídos e quando o consumo diminuir, a partir da meia noite, o nível do reservatório que abastece a zona norte da cidade deve ser normalizado.
– A orientação é que as pessoas continuem poupando. É preciso que haja conscientização em relação à reserva de água – avaliou Valdair.
A ETA II é responsável por abastecer os bairros Água Verde, Badenfurt, Escola Agrícola, Fidélis, Fortaleza, Fortaleza Alta, Itoupava Norte, Itoupava Seca, Itoupavazinha, Nova Esperança, Passo Manso, Salto, Salto do Norte, Salto Weissbach, Testo Salto, Tribess, Velha, Velha Central, Velha Grande, Vila Nova e parcialmente os bairros Boa Vista, Centro, Itoupava Central e Victor Konder.
Durante o início da noite desta quarta-feira, o presidente do Samae afirmou que apenas os bairros da região norte da cidade continuavam com problema no abastecimento.
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Falta d’água causa indignação na Itoupava Norte
A operadora de máquinas Olga David, 50, enfrenta a falta d’água desde o último domingo na região onde reside, localizada na Itoupava Norte. Ela mora casa com mais quatro pessoas e afirma que precisa desdobrar-se para enfrentar o problema registrado na rua Soldado Mario Luiz Bertolini. Como solução imediata, afirma que está tomando banho há dias na empresa onde trabalha.
– Tivemos que comprar uma bombona de água potável e temos uma caixa de mil litros de água para enfrentar a sitação – relata a moradora.
De acordo com ela, em enchentes grandes na cidade, como as registradas na década de 80, faltas d’água sempre aconteciam, mas o problema era normalizado rapidamente.
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