A aliança entre PSD, PMDB e PP deve pautar o encontro desta segunda-feira entre lideranças peemedebistas e o governador Raimundo Colombo (PSD) no Majestic Palace Hotel.

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Oficialmente, o governador convocou o PMDB para agradecer o apoio à reeleição, declarado em pré-convenção realizada em 26 de abril. Em outra frente, Colombo quer colocar em discussão a construção de um novo “pacto político”, voltado para o futuro eleitoral de Santa Catarina – seria o momento de se discutir a troca de apoios nas eleições de 2016 e ainda para 2018. O governador sabe das resistências dentro do PMDB ao PP, mas quer usar esse pacto para atrair peemedebistas e pepistas para o seu palanque.

O recado já foi dado ao senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e ao vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) na semana passada _ os dois estão entre os peemedebistas que vão participar da conversa de hoje, realizada a portas fechadas, a partir das 9h30min. Entre os convidados estão ainda as bancadas estadual e federal e alguns prefeitos.

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Os peemedebistas, sabendo do apelo que o governador deve fazer em nome da reeleição dele em outubro, tem falado numa alternativa: ter dois nomes na majoritária. A proposta é indicar o vice de Colombo e ainda lançar um nome ao Senado. Nestas condições, o PMDB aceitaria o PP, que indicaria um segundo nome, muito provavelmente o do deputado estadual Joares Ponticelli.

A solução do PMDB é descartada pelo PP e pelo PSD. E alguns peemedebistas já sabem disso. Hoje, se o PMDB insistir na mesma tecla, deve ouvir o veto de Colombo a ideia. O argumento do governador é um só: sob o aspecto legal, é impossível ter dois candidatos. Lideranças do PSD já buscaram jurisprudência e advogados especialistas na Lei Eleitoral 9.504 para respaldar a resposta do governador.

Para o PP, a proposta também é inviável. Nos bastidores, os pepistas tem dito que, nestes termos, a melhor alternativa seria buscar outro aliado.

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