Quase um ano após a morte de Juliana Maria Cidral, vítima de uma bala perdida em frente a uma casa noturna de Joinville, a primeira audiência já tem data para acontecer. A sessão de instrução, marcada para esta quinta feira no Fórum da cidade, irá ouvir as testemunhas de defesa e acusação do processo.

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Conforme a assessoria 1ª Vara Criminal, responsável pelo caso, serão ouvidas 15 testemunhas do Ministério Público e mais oito testemunhas de defesa de um dos acusados. Após essa audiência, ainda serão interrogados os indiciados processo para, após os trâmites legais, ser decretada a sentença. Os acusados podem responder por pelo menos três crimes descritos no código penal, entre eles homicídio qualificado.

O crime aconteceu em março do ano passado. No dia, um homem abriu fogo em frente a uma casa noturna no bairro América, na zona Norte da cidade. Segundo a Polícia Militar, ele teria sido expulso do local, após se envolver em uma briga dentro do estabelecimento. O suspeito retornou ao local armado efetuando vários disparos.

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Os tiros atingiram Juliana e outras quatro pessoas: a amiga da jovem, Amanda Rodrigues Miranda; Alexandre Matei Schmidt; Claudinei Aparecido Afonso e Rodrigo Fermiano. À época, as vítimas foram atendidas ainda em frente à festa, mas Juliana não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no pronto-socorro do Hospital Dona Helena.

A investigação da Delegacia de Homicídios admitiu a autoria de cinco autores. Mairon Alceu Bayer conhecido como “Advogado”, Roberto Silveira – o “Periquito” – e Douglas Guilherme Bento, vulgo “Dimas”, permanecem presos preventivamente.

Os outros dois homens apontados pela investigação por ter envolvimento no delito foram mortos ao longo do ano passado: Douglas Mike Correia, 26 anos, morto a tiros em abril; e Robson Schadt, 38 anos, foi encontrado com os pés e mãos amarrados a beira de uma estrada, em Pirabeiraba, em agosto.

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