A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios de Joinville, concluiu as investigações relativas ao inquérito policial que apurava os crimes de homicídio contra Juliana Maria Cidral e mais quatro tentativas de homicídio contra Rodrigo Fermiano, Alexandre Mattei Schmidt, Claudinei Aparecido Afonso e Amanda Rodrigues Miranda. Juliana foi morta após ser atingida por uma bala perdida em frente à boate Meet, no dia 27 de março.
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Na última sexta-feira, a juíza Karen Francis S. Reimer decretou as prisões preventivas dos indiciados pelos crimes. Os mandados foram cumpridos na tarde desta segunda-feira pela equipe da Delegacia de Homicídios de Joinville. Mairon Alceu Bayer, conhecido como “Advogado”, e Douglas Guilherme Bento, vulgo “Dimas”, já cumpriam prisão temporária no mesmo inquérito.
Roberto Silveira, o “Periquito”, continua preso. Ele foi o primeiro a ser preso pela polícia, uma semana após o homicídio, quando foi flagrado por policiais militares com a arma utilizada no crime, uma pistola calibre .9mm.
O quarto indiciado, Robson Sacht, foi morto por disparos de arma de fogo no dia 24 de agosto. O corpo dele foi encontrado no distrito de Pirabeiraba.
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As investigações policiais apontaram que por volta das 2h da madrugada do crime, Mairon Alceu Bayer e a vítima Rodrigo Fermiano discutiram no interior da boate. Após a discussão, Mairon entrou em contato por telefone com Robson Sacht, que estaria com outras pessoas em um bar do bairro Iririú. Robson, junto com Douglas e Roberto, deslocaram-se para a frente da boate Meet.
Por volta das 4h22, do lado de fora da boate, a vítima Rodrigo Fermiano passou em frente de onde estavam Robson, Douglas, Roberto e Mairon e foi atingido com um tiro nas costas. Os demais disparos atingiram as outras vítimas e causou a morte de Juliana.
Mairon, o mandante do crime, foi preso no dia 30 de agosto, em frente ao escritório de advocacia onde estagiava. Ele disse à polícia que estava coordenando as campanhas eleitorais de duas candidatas a vereadoras, as quais não se elegeram, e também exercia funções de pastos.
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De acordo com depoimentos, os autores dos disparos foram Robson e Douglas. A arma de fogo utilizada por Douglas não foi localizada. A Delegacia de Homicídios entregou o inquérito policial à Justiça e agora segue sob os cuidados da Promotora de Justiça Dra. Amélia Regina da Silva.
Os indiciados pelos crimes estão no Presídio Regional de Joinville. Segundo a polícia, há fortes indícios de que os três sejam vinculados à facção criminosa PGC.