Em vez de um almoço de Páscoa, será o velório de Juliana Maria Cidral que vai reunir a família dela neste domingo, no Morro do Meio, zona Oeste de Joinville.

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Os familiares estão inconformados com o assassinato da auxiliar de cozinha. Ela foi morta com um tiro no peito, na madrugada deste domingo, na zona Norte de Joinville.

Um homem teria atirado várias vezes contra os seguranças e frequentadores da boate Meet. A polícia ainda não sabe quem é o autor dos disparos.

– É lamentável demais. Ela estava saindo da boate para voltar pra casa – diz a irmã, Sueli Cidral, com a foto da mulher.

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Juliana Cidral tinha 32 anos e era considerada uma mãe muito dedicada pelos amigos e familiares. Ela tinha duas meninas, de dez e 12 anos. Era separada e cuidava das filhas sozinha.

– Não sei nem o que vai ser das meninas. Estão arrasadas – diz Sueli.

Segundo a irmã, Juliana trabalhava na cozinha do Hospital Dona Helena. Quase não saía à noite e foi preciso que uma amiga insistisse muito para que ela fosse à boate neste sábado.

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– Ela só foi porque estava de folga e estava ansiosa pelo almoço de Páscoa com a família. Era aniversário de uma cunhada – diz Sueli.

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O velório foi na casa dos pais de Juliana, perto da Estrada Lagoinha, no Morro do Meio. Segundo os familiares, ela seria sepultada na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Cristo Rei, na Estrada do Sul, no bairro Vila Nova.