Enquanto a prefeitura da Capital acionou vans para o transporte alternativo dentro do município, na tentativa de minimizar o impacto da greve dos motoristas e cobradores de ônibus na região, outras cidades da Grande Florianópolis não terão transporte alternativo enquanto durar a paralisação. As prefeituras alegam dificuldades financeiras e de logística para colocar outras opções de veículos à disposição dos moradores.
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Após reunião, Sintraturb decide manter greve do transporte coletivo
AO VIVO: confira a situação do trânsito nesta terça-feira sem ônibus na Grande Florianópolis
Em São José, a prefeitura não disponibilizou vans ou veículos para transporte por não ter carros cadastrados para fazer o trabalho. Em Palhoça, o prefeito Camilo Martins informou que já falou com a Secretaria de Segurança Pública, que é responsável pelo trânsito do município, e alertou a Justiça de Palhoça sobre a paralisação do transporte. Martins declarou que a administração municipal não tem condições de disponibilizar nenhum recurso para fazer o transporte nesses dias de greve.
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Deter proíbe que vans cobrem mais de R$ 7 nos trajetos intermunicipais
Em Biguaçu, a prefeitura também não disponibilizará transporte alternativo. Se cogitou a possibilidade de remanejar alguns ônibus que são terceirizados pela Secretaria de Educação, que auxiliam no transporte escolar. Porém, a logística não seria possível para atender os usuários do transporte público e os estudantes.
MPT entra com ação pedindo frota mínima e multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento
A prefeitura de Tijucas divulgou que, por enquanto, a adesão à greve foi pequena na cidade e que por isso não há necessidade de transporte alternativo. A reportagem tentou entrar em contato com as prefeituras de Governador Celso Ramos e Santo Amaro da Imperatriz, mas ninguém foi localizado nos telefones oficiais durante toda a tarde desta terça-feira.
Comércio sofre o impacto da greve no transporte coletivo
O que continua ocorrendo de forma alternativa é o transporte intermunicipal. O Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter) publicou nesta terça-feira um comunicado autorizando o serviço emergencial de vans e ônibus, desde que devidamente registrados no órgão, proibindo que os veículos que façam o serviço cobrem mais de R$7 por passagem nas linhas intermunicipais.
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