Com a greve dos trabalhadores do transporte coletivo iniciada na manhã desta terça-feira na Grande Florianópolis, o Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter) publicou um comunicado autorizando o serviço emergencial de vans e ônibus, mas proibiu que os veículos que realizarem o serviço, em linhas intermunicipais, cobrem mais de R$7 por passagem.
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De acordo com a Prefeitura de Florianópolis, os fiscais organizam e fiscalizam a operação das vans. Mesmo assim, há usuários pagando cerca de R$ 10,00 para realizar o trajeto que deveria custar R$ 7,50.
— Os funcionários estão organizando e fiscalizando a operação desse transporte alternativo, mas estamos sobrecarregados. Por isso, a comunidade deve denunciar — informou o Secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Vinicius Cofferri.
A orientação para os passageiros que virem preços superiores a esses é de entrar em contato com a ouvidoria da prefeitura, pelo site.
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Confira, na íntegra, o comunicado do Deter:
O DETER – Departamento de Transportes e Terminais do Estado de Santa Catarina comunica aos usuários, transportadores e a comunidade em geral que, a partir da 0h do dia 3 de maio de 2016, todas as empresas registradas na autarquia, seja qual for o tipo de registro, com veículos sendo, ônibus ou vans, em regime de emergência e enquanto perdurar a greve dos trabalhadores do transporte coletivo, ficam autorizadas a operar com característica urbana, dentro da região metropolitana de Florianópolis, todas as linhas intermunicipais autorizadas, permitidas ou concedidas, não podendo cobrar como tarifa, em qualquer dos percursos, preço superior a R$ 7,00 (sete reais).
Florianópolis, 30 de maio de 2016.
Diretoria do Deter