Mensagens que estão circulando pela rede do WhatsApp onde estão sendo anunciados pelo menos 11 ataques a ônibus e bases da Polícia Militar nesta terça-feira fazem parte de uma técnica de guerrilha,alerta a tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, chefe de Comunicação da Polícia Militar de SC.

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Outra mensagem faz menção à polícia e recomenda que as pessoas evitem ficar nas ruas depois das 22h. Em virtude da situação de pânico, a PM deve emitir nota oficial esclarecendo que as mensagens fazem parte de um conjunto de estratégias para desestabilizar a cidade.

– Não existem ameaças contra o cidadão. Os ataques são contra o transporte coletivo, residências de policiais e órgãos públicos ligados a segurança- reforça Claudete.

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A tenente-coronel explica que o clima de insegurança acaba sendo favorável os criminosos. A PM recomenda que mantenham as medidas de segurança normais como por exemplo evitar locais isolados e estacionar em lugares perigosos.

Sindicato ameaça parar ônibus

A PM esclarece que as escoltas aos ônibus têm sido reforçadas e que partiu do Sindicato do Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb) a iniciativa de parar os ônibus a partir das 18h30min.

O comunicado foi publicado na página do Facebook do Sintraturb nesta manhã de terça-feira informando que as atividades serão paralisadas até às 6h15min de quarta, devido a ocorrência de novos ataques. A Prefeitura de Florianópolis também emitiu nota discordando da posição do Sintraturb.

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No último domingo a PM se reuniu com empresários do transporte coletivo e estabeleceu um canal direto de comunicação que tem facilitado as ações. A cada dia a PM faz uma nova avaliação em relação aos ataques e as escoltas as linhas.

A tenente-coronel Claudete explica ainda que atingir os ônibus é uma forma de atingir a massa e tirar da rotina um número grande de pessoas.

-A população fica em pânico e pressiona o governo e cria uma desestabilização- explica.

Novas articulações

A partir das 12h, representantes do comando da Polícia Militar devem se reunir com integrantes da Polícia Civil para discutir o que foi investigado e montar as próximas estratégias que integram o desenvolvimento das operações diárias.

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