O homem que manteve 17 pessoas reféns durante mais de 16 horas em um café de Sydney agiu sozinho. A informação foi confirmada pelo comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione.
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– Foi ato de um indivíduo. Nunca deveria destruir ou mudar nosso estilo de vida – afirmou Scipione a jornalistas durante uma coletiva de imprensa em Sydney.
“Virou uma cidade fantasma”, diz brasileira sobre cárcere
Após mais de 16 horas de confinamento, a polícia australiana entrou na cafeteria Lindt Chocolat para liberar os reféns. Três pessoas morreram na ação, sendo o responsável pelo cárcere privado e dois reféns. Outras quatro pessoas ficaram feridas.
O criminoso foi ferido por pelo menos um tiro e teve a morte confirmada no hospital, conforme um comunicado da polícia de Nova Gales do Sul. Dois reféns, um homem de 34 anos e uma mulher de 38, também tiveram a morte constatada após chegarem ao hospital.
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Confira outras imagens do cárcere privado:
Criminoso era pregador do Estado Islâmico
A invasão policial no estabelecimento localizado em Martin Place, no centro financeiro da cidade, ocorreu pouco depois das 2h da madrugada (horário local), logo após barulhos de tiros na cafeteria.
A polícia indicou que o autor do sequestro é um refugiado iraniano que está em liberdade sob fiança. Segundo a imprensa australiana, o suspeito foi identificado como Man Haron Monis, homem de 49 anos que se apresenta como um pregador do Estado Islâmico (EI) e que está em liberdade sob fiança, acusado de cumplicidade no homicídio da ex-mulher.
Califado do Terror: um retrato do Estado Islâmico
Neste ano, ele também foi acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em 2002 e de outros 40 crimes de agressão. Monis nasceu no Irã com o nome Manteghi Bourjerdi e chegou à Austrália em 1996, adotando o nome de Man Haron Monis. No passado, ele participou de protestos contra a presença das tropas australianas no Afeganistão e enviou cartas de ódio às famílias de soldados australianos mortos em conflitos no Exterior.
Brasileira estava entre os reféns
Entre os reféns estava a brasileira Marcia Mikhael, que vive há 20 anos em Sydney. Conforme a família de Marcia, a brasileira teve ferimentos no pé e passa bem.
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Foto: Foto: Peter Parks / AFP
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* Zero Hora, com agências