Brasileira está entre os reféns em cafeteria de Sydney, diz família

Entre as pessoas que estão como reféns no Lindt Chocolat Cafe, em Sydney, na Austrália, está a brasileira Marcia Mikhael – a informação foi confirmada pela família da personal trainer, que é de Goiânia, mas vive há cerca de 20 anos no país.

O Itamaraty não confirmou a informação. A Secretaria de Assuntos Internacionais de Goiás entrou em contato com o consulado brasileiro na Austrália, que disse ainda não saber quem está dentro do estabelecimento.

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A notícia de que Marcia seria uma das reféns chegou aos familiares por meio de mensagem postada em seu perfil no Facebook. Na postagem, Marcia afirma que o texto foi escrito pelo homem que mantém os reféns.

O homem pediu que seja entregue uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI) e afirmou que quatro bombas estão escondidas na cidade. Ele também teria exigido falar com o primeiro-ministro Tony Abbott. A polícia, porém, não confirmou as supostas demandas do sequestrador. A mensagem foi excluída do perfil de Marcia no Facebook.

Em entrevista à GloboNews, o irmão da brasileira afirmou que Marcia trabalha no prédio em que fica a cafeteria e frequenta o local diariamente.

– Eu estava no trabalho hoje de manhã quando ouvi a notícia, não imaginava que minha irmã estava lá no meio. A primeira notícia que recebi é que ela estava no prédio, depois que realmente estava no café. Assim que os sequestradores entraram ela mandou um recado sobre o que estava acontecendo, assim ficamos sabendo – afirmou o homem, identificado como Jorge.

De acordo com familiares, Marcia tem três filhos, que estão na região da cafeteria em busca de informações. Conforme a emissora australiana Canal 7, o sequestrador foi identificado como Man Haron Monis, que seria um clérigo muçulmano radical. As informações dão conta de que ele nasceu no Irã e foi para a Austrália em 1996.

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*Zero Hora