Seis dias após o desaparecimento de Kaik Leonardo Bitinelli Fagundes, a Polícia Civil de Balneário Piçarras continua sem pistas sobre o paradeiro do menino. Nesta quarta-feira duas policiais da Delegacia Especializada em Pessoas Desaparecidas de Florianópolis foram enviadas à cidade para ajudar nas investigações. O delegado responsável pelo caso, Wilson Masson, explica que a hipótese mais forte é de que Kaik tenha entrado em um veículo preto próximo da escola onde estudava, no bairro Itacolomi. O suposto rapto, segundo a polícia, pode ter relação com a disputa da guarda da criança.

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Além dessa possibilidade, testemunhas afirmaram que viram Kaik conversando com uma mulher morena em uma motocicleta Honda Biz. Outro fato que intriga a polícia é o desencontro de informações. Enquanto a escola municipal Francisca Borba, onde o menino estuda, diz que ele não foi para a aula no dia do sumiço, familiares garantem que a criança embarcou no ônibus escolar.

Por isso, Masson explica que os policiais estão checando todas as informações que chegam sobre o desaparecimento. Porém, de acordo com ele, nenhuma pista confiável foi repassada até esta quarta-feira. Já foram ouvidos diversos familiares e funcionários da escola.

– Essa hipótese de ele ter entrado em um veículo preto é a mais forte, mas não acredito em crime sexual. Pode ter ligação com a família – explica.

Apesar da ameaça da comunidade de impedir a retomada das aulas, nesta quarta as atividades ocorreram normalmente na escola onde o menino estudava, conforme informações da prefeitura.

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