Responsável pela investigação do caso envolvendo o jogador França, do Figueirense, e a torcida organizada do Avaí, Mancha Azul, a delegada de Polícia Civil Michele Alves Corrêa fará na próxima segunda-feira um representação ao Poder Judiciário por uma medida cautelar pedindo o afastamento do atleta no clássico do dia 14 de junho, às 16h na Ressacada.
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– Eles está na posição de investigado e a presença dele pode gerar uma situação maior, com certeza vai gerar. É uma medida cautelar, prevista no código de processo penal: “proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações – explicou a delegada.
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Segundo Corrêa, a medida serve para proteger o jogador. Mesmo se o judiciário não conceder a medida cautelar França pode não entrar em campo, isso porque o atleta está se recuperando de um pubalgia e talvez não esteja liberado para a partida contra o Leão.
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– Essa medida é principalmente pela segurança dele e para evitar outra conflitos. Estamos pensando na segurança dele. Não sei se o judiciário vai aceitar, mas vou representar – completou.
Na espera por França
A Polícia Civil ainda não conseguiu intimar França para depor. Agora, a delegada espera que o Figueirense auxilie a polícia para encontrar o atleta.
– Ainda não encontramos ele para notificar da intimação, vamos tentar pelo o clube. Ele já deve estar sabendo que estamos procurando ele – finalizou.
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