Dois anos em quatro meses. Este é o prazo dado pelo presidente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e vice-prefeito Rodrigo Coelho para a obra de restauração e reabertura do Museu de Arte de Joinville (Maj)
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Interditado em setembro de 2011, para reforma, a residência que foi do primeiro prefeito de Joinville, construída em 1854, permaneceu desativada desde então, com as atividades transferidas para os anexos da Cidadela Cultural Antarctica.
Na manhã da última quinta-feira (5), foi realizada uma vistoria técnica no local para o início da obra de restauro e conservação da cobertura do museu, com a presença de Rodrigo Coelho, o diretor executivo da FCJ, Joel Gehlen, o coordenador do Maj, Marcos Rück e o engenheiro civil Fabiano Santana, da empresa vencedora do edital.
As obras de restauração da cobertura devem iniciar em até dez dias. Orçado em R$ 171,5 mil, o restauro será realizado pela empresa Projete Engenharia e Construções Ltda. O dinheiro utilizado para a obra vem de dois editais do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), dos anos de 2011 e 2012.
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Segundo o engenheiro civil da empresa, Fabiano Santana, a estrutura será totalmente trocada, além da colocação de manta aluminizada, que funcionará como isolante térmico, ideal para o local.
De acordo com Marcos Rück, o local também precisa de revisão no sistema elétrico, pintura e instalação do sistema de alarme, que não estão incluídas no valor da atual reforma. No entanto, Rodrigo Coelho afirma que as melhoras serão realizadas no mesmo período com o apoio da Prefeitura.
– A ideia é que até o Natal o museu esteja pronto, com entrega até antes do prazo, para realização da reabertura com a exposição especial do Ottokar Döerffel – adianta o presidente.
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Neste domingo, o público poderá participar do projeto Um Domingo no Jardim do Maj, com pescaria, piquenique, música com A Nova Orquestra e Beto Lago Terra, com a campanha de doação de instrumentos musicais, das 9 às 17 horas. O evento deve ser o último realizado no local antes das obras de reforma.