O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) anunciou nesta sexta-feira, 22, que denunciou 26 pessoas ligadas ao tráfico de drogas no Sul do Estado. Dentre eles estão os irmãos que comandam a organização criminosa que atuava em Tubarão, Capivari de Baixo, Braço do Norte e Jaguaruna. Atualmente, 20 dos denunciados estão presos preventivamente, quatro aguardam pela sentença em liberdade e dois permanecem foragidos. As informações são da Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC.
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A denúncia foi apresentada pela 8ª Promotoria de Justiça. Segundo a denúncia, em cada um dos municípios havia representantes da facção designados para vender entorpecentes, os quais eram distribuídos sob a responsabilidade de um integrante próximo aos chefes do tráfico, e recolher os valores obtidos, repassando-os à cúpula da organização.
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Além dos vendedores, outras pessoas exerciam diferentes funções na participação do esquema ilícito. Uma delas guardava os entorpecentes na própria residência, ocultado-os e posteriormente os entregando para distribuição. Outros quatro utilizavam as empresas que administravam com objetivo de dissimular a origem ilegal do dinheiro proveniente do comércio de drogas. A lavagem de dinheiro era feita com supostas transações comerciais entre os estabelecimentos dos denunciados.
O esquema foi descoberto por meio de investigações policiais que identificaram toda a trama criminosa. A partir de interceptações telefônicas, os veículos que transportavam entorpecentes foram apreendidos em ação da Polícia Civil. Na ocasião, as autoridades apreenderam 175 gramas de cocaína e 4,8 kg de maconha sob posse de três traficantes. Estas prisões deram sequência a captura dos outros integrantes e confisco de mais drogas (cocaína, crack e maconha).
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Diante dos fatos, o Ministério Público pediu a condenação dos investigados por promoverem, constituírem, financiarem e integrarem organização criminosa, pela venda de drogas, associação de duas os mais pessoas para o tráfico de entorpecentes e por ocultarem valores provenientes de infrações penais. Um envolvido ainda foi denunciado por desobedecer a ordem legal de funcionário público e outro por atribuir falsa identidade. A denúncia ainda não foi recebida pelo Poder Judiciário.
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