No último ano, 929 pessoas morreram em quase 20 mil acidentes nas rodovias de Santa Catarina. Em média anual, são dois acidentes por hora e quase três mortes por dia. Sobram buracos e faltam acostamentos. A BR-282 – a mais extensa e considerada espinha dorsal da economia catarinense – está estrangulada em uma via de pista simples de mão dupla. A estrada que corta o Estado do Oeste ao litoral se torna um risco para os que nela trafegam. A geometria irregular e a falta de sinalização nas inúmeras curvas que a desenham demandam muito mais que habilidade dos motoristas: é preciso sorte para não fazer parte das estatísticas. Em 2014, a BR-282 registrou 147 mortes, ultrapassando a BR-101, até então recordista em acidentes.
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Outra importante ligação, a BR-470 é citada pela maioria dos empresários como a mais emergencial. Por ela escoa boa parte da produção industrial. A via, que registra diariamente acidentes graves pela falta de pista dupla, tem projeto de duplicação desde a década 70, mas esbarra em entraves como desapropriações e verbas.
A BR-101, mais importante de SC, não suporta mais o fluxo de veículos no norte do Estado e carece de ampliação. O sentido Sul ainda tem pontos de congestionamento por conta das obras em andamento.
Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta que 61,6% das estradas de SC apresentam problemas. A falta de melhorias, terceiras faixas e restauração travam o desenvolvimento do Estado, inibem a produção das indústrias e ceifam vidas. Segundo o estudo, carecem de R$ 1,99 bilhão de investimentos. Enquanto isso a conta no sistema de saúde só aumenta. A precariedade das rodovias afeta a vida de toda a sociedade. Sem elas, não tem desenvolvimento, não há turismo e o crescimento do Estado para. É preciso mudar este quadro.
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