Com mais de 90 irregularidades apontadas pela vistoria da Vigilância Sanitária de Balneário Camboriú e do Ministério Público, o Instituto Vida, antigo Hospital Santa Inês, continua sem data para reabrir. O promotor Rosan da Rocha, da 6ª Promotoria de Justiça do município, se reúne na quinta-feira com representantes da unidade e a expectativa é de que o impasse termine depois deste encontro. A intenção é determinar o que deve – e precisa – ser feito de imediato para autorizar o atendimento ao público e o que pode ser solucionado a curto e médio prazo, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

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A visita das autoridades à instituição ocorreu no dia 9 de maio e o relatório da vistoria chegou ao promotor Rosan da Rocha no fim da semana passada. O documento destaca problemas principalmente na sala de esterilização de material, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e centro cirúrgico. De acordo com Rocha, vários itens apresentaram irregularidades, desde pintura em equipamentos até acesso a algumas salas, como a de esterilização.

– Existem situações em que não será possível fazer um ajuste e ir regularizando, vai precisar ser resolvido antes de abrir. Vamos avaliar as coisas imediatas e o que entra no TAC – explica.

Diretor da Vigilância Sanitária de Balneário, Sandro Alexandre Franco também confia no fim do impasse com a formalização de um TAC. Ele pondera que boa parte dos problemas constatados tem origem justamente na ainda inatividade do hospital e diz não acreditar em muitas dificuldades para fazer os reparos e melhorias. De qualquer forma, uma nova vistoria vai ocorrer antes do Instituto Vida entrar definitivamente em funcionamento.

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Obras

Segundo o gerente administrativo do Instituo Vida, Luís Tadeu Branco, as obras mais urgentes que foram solicitadas já estão em andamento. A maioria das ações ocorre na parte estrutural, com consertos pontuais, pequenas reformas e colocação de equipamentos, entre outros itens. Ele acredita que a partir do TAC com o Ministério Público os trâmites serão agilizados e o alvará de funcionamento será entregue em breve. Branco detalha ainda que alguns pedidos da vistoria dependem desta autorização, e portanto só podem ser atendidos depois que o documento chegar.